Presidente do Santos comenta gravidade dos áudios de Robinho e suspensão de contrato

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No início da tarde desta quarta-feira (21), Orlando Rollo, presidente em exercício do Santos, comentou sobre a suspensão do contrato de Robinho durante coletiva de imprensa. Na ocasião, o dirigente comentou que a decisão de manter ou não o jogador no clube vai depender da segunda instância do processo do atleta na Itália.

 

“Já formalizamos ao Conselho Deliberativo essa licença do contrato do Robinho. Se o Robinho vier a ser absolvido em segunda instância, não vejo problema nenhum em voltar. Se for condenado, vamos pedir a rescisão do contrato”, declarou Rollo durante a coletiva.

 

O presidente ainda destaca que não pode julgar o caso do atacante e que precisa aguardar a resolução com a Justiça italiana. Apesar de reconhecer a gravidade sobre as falas de Robinho em áudios divulgados pelo ge (leia mais), Rollo comenta que a situação ainda precisa ser melhor investigada.

 

“Podemos estar diante de um novo caso da Escola de Base”, sugeriu. “Evidente que os áudios são bem significativos. O crime de estupro é bem repugnante. (…) Os áudios são graves? Gravíssimos! Fiquei incomodado? Sim, fiquei muito incomodado. O atleta e sua defesa alegam que alguns áudios foram traduzidos do português para o italiano de maneira equivocada e outros foram tirados de contexto”, explicou o dirigente.

 

“Decidimos uma licença do contrato para que o atleta possa se defender no processo que responde na Itália. Não vou entrar no mérito se é culpado, inocente. Não sou ninguém para julgá-lo. Ele tem de ser julgado pelo juiz na Itália”, explicou.

 

Entretanto, ele reforça que, tendo carreira como policial, abomina crimes contra as mulheres. “Temos de apedrejar menos e ter mais tolerância. Eu já fiz muito, na minha carreira, porque sou policial. Eu abomino o crime de estupro. Abomino qualquer tipo de violência, qualquer tipo de violência sobre as mulheres”, completou o dirigente.

 

O contrato entre Robinho e o Peixe foi assinado duas semanas atrás, porém, com o jogador tendo sido condenado em primeira instância por um caso de estupro na Itália, a pressão de patrocinadores fez o clube paulista voltar atras e suspender a contratação.

Fonte: Bahia Notícias