Filho de desembargadora presa é exonerado da Secretária da agricultura

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O filho da desembargadora Lígia Maria Ramos Cunha Lima – presa no âmbito da Operação Faroeste na semana passada -, Arthur Gabriel Ramos Barata Lima, foi exonerado do cargo de assessor técnico na Secretaria estadual de Agricultura (Seagri). De acordo com a publicação, que consta na edição de sábado (19) do Diário Oficial do estado, a exoneração foi “a pedido”. Arthur ocupava o cargo de assessor técnico na assessoria de planejamento e gestão. Ele também foi um dos alvos das fases deflagradas pela Operação Faroeste que culminou na prisão de sua mãe, assim como seu irmão, o juiz Rui Carlos Barata Lima Filho. No último dia 16, o Superior Tribunal de Justiça (STJ), por meio de decisão do ministro Og Fernandes, converteu a prisão temporária da desembargadora Lígia Ramos em domiciliar. De acordo com a decisão, a conversão da prisão temporária em domiciliar acontece em razão de a magistrada ter realizado procedimento cirúrgico nos últimos dias e ainda estar em fase de recuperação. Denúncia Em denúncia apresentada ao STJ, a procuradora da República Lindôra Araújo afirmou que Lígia Ramos tentou destruir provas. Segundo o documento, que serviu de fundamento para o ministro Og Fernandes pedir a prisão temporária, a desembargadora adotou, ao longo do ano, “comportamentos ostensivos de destruição de evidências que possam incriminá-la, chegando até mesmo a intimidar seus próprios servidores”. Além de Lígia, a desembargadora Ilona Márcia Reis também foi alvo de um mandado de prisão na deflagração de duas novas fases da Operação Faroeste nesta segunda-feira. Ainda no relatório, o MPF argumentou que a liberdade de Lígia ameaçaria as investigações, já que a desembargadora tem apagado rastros.

Fonte: BNews