Exército informa ao TCU que prótese peniana mais cara foi por “melhor ereção”

Após o Tribunal de Contas da União (TCU) abrir investigação para apurar a compra de R$ 3,5 milhões em protéses penianas pelo Exército Brasileiro, dois hospitais das Força Armadas informaram ao órgão que a aquisição foi porque as próteses são mais parecidas com a “ereção fisiológica”.

De acordo com o colunista do Metrópoles, Guilherme Amado, os militares informaram que as próteses maleáveis, 33 vezes mais baratas e autorizadas pelo SUS, fariam o paciente ter que “dobrar o pênis para vestir uma roupa”.

Ainda coforme a coluna, nos últimos dois anos, o Ministério da Defesa comprou pelo menos 170 próteses maleáveis por R$ 267,5 mil, e 60 infláveis, por R$ 3,5 milhões.

A prótese maleável, é autorizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pela Agência Nacional de Saúde (ANS), e custa 3% do que foi desembolsado pelos militares com as infláveis.

De acordo com os hospitais militares, as próteses maleáveis custaram de R$ 1.535 a R$ 1.700, ao passo que as infláveis vão de R$ 50.150 a R$ 60.717.

 

 

 

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