Idosa e empregada doméstica são encontradas degoladas e carbonizadas em apartamento de luxo

Uma idosa e a empregada doméstica dela foram encontradas na tarde de quinta-feira (9) mortas e com os corpos carbonizados, em um apartamento de luxo localizado no bairro do Flamengo, na Zona Sul do Rio. As vítimas, identificadas como Martha Maria Lopes Pontes, de 77 anos, e Alice Fernandes da Silva, de 51, estavam com as cabeças degoladas.

De acordo com informações iniciais, homens teriam invadido a residência de Martha Maria para assaltar o imóvel. Antes da fuga, os suspeitos mataram as vítimas e cortaram os pescoços das duas. Também resolveram atear fogo em um colchão, o que fez com que as chamas se espalhassem por toda a residência.

Mas quem conhecia Martha e Alice, que trabalhava na casa há cerca de 20 anos, não acredita que o crime tenha sido apenas para levar bens materiais do apartamento. Uma pessoa afirmou à reportagem do O Dia que a idosa teria brigado com dois rapazes contratados para pintar alguns cômodos da casa, dias antes de acontecer o duplo homicídio.

Não foi assalto. Eles não levaram nada. Ela [Martha] brigou com os pintores que trabalharam aqui [no prédio]. A gente ainda não sabe o motivo da briga”, afirmou a fonte sob anonimato.
A Polícia Civil do Rio afirma que o caso ainda está sendo investigado e que, até a manhã desta sexta (10), não havia mais detalhes sobre o crime. Câmeras de segurança podem ser analisadas para ajudar na elucidação do crime.

Segundo o Extra, o corpo da idosa foi encontrado no aposento dela. Já o corpo de Alice estava na cozinha, próximo de uma das portas de entrada do imóvel. Ela prestava serviços para Martha três vezes por semana. O corpo das duas foram encontrados por bombeiros que foram acionados por vizinhos.

A Alice era uma mulher muito forte, amável, querida, mãe e coluna da casa. Uma mulher de fibra, muito cuidadosa com todo mundo, amável e todo dia tinha uma palavra de amor e carinho […] Isso não foi uma morte, foi uma crueldade sem tamanho com uma pessoa que não merecia um fim desses”, disse uma familiar da empregada doméstica ao jornal.

 

 

 

Bnews