Teste constata adulteração em sete marcas de azeite de oliva; veja lista

Segundo avaliação feita pela associação Proteste, das 24 marcas de azeite testadas, sete apresentaram irregularidades, algumas inclusive foram consideradas impróprias para consumo in natura.

As sete marcas avaliadas apresentaram fraudes por conterem misturas de óleos vegetais e animais. “São produtos não indicados para o consumo, por exemplo, na salada ou no pão”, afirma o diretor da Proteste, Henrique Lian. Além disso, uma das marcas não é extra virgem, embora a informação conste no rótulo.

Dentre as marcas adulteradas, segundo a entidade estão: Tradição, Figueira de Foz, Torre de Quintela, Pramesa e Lisboa. Todas são importadas e boa parte delas envasadas no Brasil. Duas outras marcas têm liminares da Justiça impedindo a divulgação de seus nomes.

Essa é a sexta edição do teste. Os anteriores ocorreram em 2002, 2007, 2009, 2013 e 2016. Alguns dos produtos, como o Tradição, o Pramesa e o Figueira da Foz são reincidentes na reprovação. O Ministério da Agricultura informa que já emitiu multas a produtores ou importadores de produtos adulterados, mas os problemas persistem.