Presidente do STF cria grupo para acelerar tramitação de casos da Lava Jato

Brasília - Presidente do STF, ministra Cármen Lúcia durante sessão plenária de abertura do Ano Judiciário de 2017 e homenagem ao ministro Teori Zavascki (José Cruz/Agência Brasil)

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu reforçar a assessoria do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Suprema Corte. Nessa segunda-feira (17) foi criado um grupo de pessoas especializadas em ações penais, que será integrado por juízes e assessores. A decisão de Cármen Lúcia tem como objetivo evitar uma lentidão do Judiciário que comprometesse a tramitação dos processos relacionados à investigação do esquema que desviou recursos da Petrobras.

Cármen Lúcia decidiu também que pautará para maio o julgamento de ação que pode resultar na restrição da abrangência do chamado foro privilegiado. Relator do processo, o ministro Luís Roberto Roberto Barroso defendeu em seu voto que devem permanecer no STF apenas os casos de crimes cometidos durante o mandato dos políticos e estritamente relacionados ao desempenho do cargo.