Bahia busca se redimir contra o Bode por vaga na semifinal

Com informações do A Tarde ( Foto: Reprodução)

Desculpas à parte – razoáveis ou não – o fato é que o bicho já pegou para o Tricolor no Campeonato Baiano. Em quatro jogos disputados, o time somou apenas cinco pontos e está na sexta colocação, duas atrás da zona que dá vaga às semifinais.

Nesta quarta-feira, 7, às 18h30, começa a buscar sua redenção em um duelo com o Vitória da Conquista na Fonte Nova. Um triunfo pode colocar o Esquadrão no G-4 já nesta noite – ainda precisaria torcer por tropeço de Jequié (às 20h30, em casa, contra o Atlântico) ou Flu de Feira (no mesmo horário, fora, diante do Jacobina). Mas o buraco é bem mais embaixo.

Os dois primeiros colocados – Vitória e Juazeirense – somam 10 pontos, cinco a mais que o Bahia. Flu (3º), Jequié (4º) e Bahia de Feira (5º) têm sete cada, porém, o Fluminense conta uma partida a menos. E tanto o Touro quanto a Juazeirense já enfrentaram um grande, tendo apenas mais um pela frente nas cinco rodadas que faltam para o fim da primeira fase (seis jogos, no caso do Flu).

Ou seja, a chance de classificação ainda é muito grande, mas diminui bastante quando se pensa nas três primeiras colocações. Com o Bahia em quarto, a possibilidade é enorme de um Ba-Vi na semifinal, e aí o rival gozaria da vantagem de decidir em casa e de se classificar mesmo que ocorram resultados equivalentes.

A situação que se apresenta é decorrente de um desempenho negativamente histórico. A campanha de um triunfo, dois empates e uma derrota nos quatro primeiros jogos é a pior desde 2011, quando o Tricolor começou com um triunfo, uma igualdade e dois reveses. Naquele ano, o time avançou à semifinal em segundo no seu grupo – atrás do Bahia de Feira – e teve de pegar o arquirrival precocemente. Deu Vitória, que, na decisão, caiu diante da equipe feirense.

Mais marcante é o fato de o Bahia só ter marcado dois gols até aqui, ‘façanha’ inédita para o clube nos quatro jogos iniciais de um Baianão. Em 2003, quando acabou num incrível nono lugar, anotou três tentos – número igual ao da edição de 2006, ano em que ficou em quarto.

Será que encaixa?

Apesar do rendimento flagrantemente ruim do setor ofensivo, o goleiro Anderson – que deverá ser titular hoje por conta da suspensão de Douglas – deu um apoio moral aos colegas na entrevista coletiva de ontem. “O Bahia tem um dos melhores ataques do Brasil. Quando encaixar, vai encaixar legal”, afirmou.

No treino coletivo desta terça, o técnico Guto Ferreira apostou numa formação superonfesiva para ver se resolve o problema da falta de gols. Zé Rafael, Élber, Edigar e Kayke serão titulares. Recuperados de lesão, Régis e Hernane foram relacionados.