Polícia e Embasa flagram ligação clandestina de água em dois restaurantes no Imbuí

Em mais uma operação de combate a fraude no consumo de água, técnicos da Embasa, acompanhados de policiais civis, militares e do Departamento de Polícia Técnica, encontraram, nesta quarta-feira (11), dois restaurantes no canteiro central do bairro do Imbuí, em Salvador, sendo abastecidos por ligações clandestinas.

Segundo a Embasa, durante a inspeção foi descoberto um ramal clandestino que desviava a água para dois estabelecimentos que estavam com ligações suspensas, além de abastecer indevidamente o banheiro disponibilizado aos frequentadores do canteiro.

Ainda de acordo com a empresa, os responsáveis pelos estabelecimentos alegaram que o abastecimento dos imóveis era realizado por meio de carros-pipa. “A Embasa irá calcular o prejuízo causado pelas fraudes e os valores das multas que serão cobradas dos responsáveis, com base nos consumos reais registrados antes da fraude”, explicou Bianca Régis de Oliveira, gerente comercial da empresa.

Crime contra o patrimônio

O furto de água é qualificado como crime contra o patrimônio, de acordo com o artigo 155 do Código Penal Brasileiro, cujo parágrafo 3º, ao tratar de furtos, equipara “à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico”. A pena prevista na lei é reclusão de um a quatro anos e multa.