Professores e servidores municipais realizam protesto em Salvador

Com informações do A Tarde/Foto: Divulgação- Sindsesp

Mais de 700 educadores e outros servidores municipais de Salvador participam de um protesto na manhã desta segunda-feira (16). Após a concentração na Escola Julieta Viana, na avenida Barros Reis, o grupo fez uma parada na Rótula do Abacaxi, impedindo a passagem dos veículos, e seguiu em caminhada até o Shopping da Bahia.

O ato faz parte da greve dos trabalhadores em educação da rede municipal de Salvador, aprovada em assembleia na última quarta-feira (11), para reivindicar reajuste salarial e no auxílio-alimentação, concessão de mudança de nível de acordo com a qualificação profissional, convocação de eleições para diretor de escola e melhorias nas condições de trabalho. “Nós estamos buscando acordo desde abril e a prefeitura não tem diálogo nenhum com os trabalhadores”, afirma Marcos Barreto, diretor da APLB.

Após o ato, o conselho de greve dos educadores vai se reunir para avaliar os próximos passos do movimento. Nesta terça-feira (17), os acontece nova assembleia a partir das 9h, no Ginásio dos Bancários, nos Aflitos, para definir os rumos da greve.

Em nota, a Prefeitura de Salvador informou que está há dois meses negociando junto a diversas categorias de servidores municipais e que apresentou “proposta de aumentos salariais reais que podem ser de 11%, 5,5% e 2,5%, a depender da categoria e da condição individual cada trabalhador, observada a legislação aplicável”.

A Prefeitura reforça ainda que outras categorias aceitaram a proposta de reajuste  e que atendeu as reivindicações como prorrogação do abono salarial dos agentes de copa e cozinha, regularização dos benefícios pagos aos aposentados e pensionistas e  concedeu o pagamento de diferenças relativas a parcelas retroativas de progressões e enquadramento.
Na última quinta-feira (12), o prefeito ACM Neto classificou como política e partidária a greve dos professores da rede municipal de ensino. Ele informou que vai cortar, já na folha de julho, o ponto dos professores da rede municipal que se ausentarem ao trabalho.
Apesar da paralisação, segundo a Prefeitura, os órgãos da gestão municipal seguem em funcionamento.