“Ninguém distribuiu material impróprio para crianças de seis anos”, afirma Haddad

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    O candidato à Presidência da República, Fernando Haddad, do PT, comentou a declaração de que tenha distribuído material impróprio, o kit gay, para crianças de 6 anos. “O meu adversário está soltando mentiras na internet dizendo que distribuir material impróprio para criança de seis anos. Isso é uma mentira. Fui durante seis anos ministro da educação, e o que distribuir foi computador, ônibus escolar, biblioteca na pré-escola, tudo que ele desconhece da escola pública. Nunca, ninguém distribuiu material impróprio para crianças de seis anos”, ressaltou Haddad, durante entrevista ao programa baiana Livre, da Rádio Baiana FM, na tarde desta quinta-feira (11). Conduzida por Carlos Alberto de Oliveira, André Spinola e Cristóvão Rodrigues, a entrevista foi retransmitida à diversas rádios do estado da Bahia, Sergipe e Alagoas. Dentre outros assuntos foram discutidos sobre educação, saúde, segurança, economia e previdência.

    Sobre a relação com o Congresso, ele disse que vai buscar o diálogo para entre as esferas do legislativo e judiciário. “O Congresso tem que ser assunto também do presidente da República. Ele não pode delegar tudo sem assumir a responsabilidade de dialogar com  o Poder Legislativo e Judiciário. Ele é um chefe de poder. Ele tem que manter o diálogo aberto com os presidentes das duas casas: da Câmara dos Deputados e do Senado Federal”, ressaltou.

    Mestre de capoeira

    O presidenciável criticou a declaração de Jair Bolsonaro, do PSL, sobre a morte do  mestre de capoeira, Moa do Katendê, morto a facadas em uma discussão sobre política. O presidenciável cita o descaso do candidato em relação ao crime. “O que aconteceu da parte do meu adversário: nenhuma solidariedade a família de quem morreu, diz que não tem nada a ver com isso e que não pode controlar os loucos que soltaram pelo país. Isso não se faz”, disse Haddad.

     

    Juros e Economia

    Ele defendeu uma reforma no sistema bancário para baixar os juros. “Nós temos que fazer uma reforma bancária. O juro do cartão de crédito, do cheque especial, do capital de giro, não pode ser quatro vezes maior que se cobra no exterior. A nossa reforma bancária prevê taxar os bancos que cobram juros altos porque se ele não baixar o juro, terá que pagar mais imposto para a população ter acesso ao credito barato”, finalizou.