Inquérito que apura conduta de policiais militares no Rio Vermelho tem prazo de 60 para ser concluído, afirma PM

Foto: reprodução

A corregedoria da Polícia Militar da Bahia (PM/BA) abriu um inquérito policial para apurar a conduta dos policiais militares envolvidos na confusão que deixou uma jovem de 19 anos ferida, no último domingo (28), no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. O inquérito tem o prazo de 60 dias para ser concluído, segundo o porta-voz da PM, capitão Bruno Ramos, em entrevista ao programa Baiana Livre, desta quarta-feira (31). Um vídeo gravado por testemunhas mostra o momento da agressão.”Não é o momento e não é hora de dizer que há ou não uma agressão. O que vai dizer efetivamente se houve ou não a agressão é a conclusão do processo, do inquérito policial que foi instaurado para essa apuração”, afirmou.

Sobre o vídeo, ele explicou que o material está sendo analisado e que deverá ser anexado no processo. “Os elementos como o vídeo serão incorporados nos autos no inquérito para que segue ao final de sua conclusão se houve ou não excesso por parte dos policiais”, ressaltou.

Barra

O policial militar preso após efetuar disparos de arma de fogo e ferir quatro pessoas no bairro da Barra, no domingo, teve a prisão preventiva decretada na segunda-feira (29), pela Justiça e deve continuar custodiado na Corregedoria da PM, de acordo com o porta-voz. Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) também foi aberto para apurar a conduta do policial, que pode ser demitido da corporação. “Após 24 horas, foi feita a audiência de custódia e ele segue em prisão preventiva. Imediatamente, foram tomadas as providências e ele ainda vai responder um Processo Administrativo Disciplina, provavelmente, por essa conduta que ele cometeu. Esse PAD pode acarretar na demissão desse policial”, finalizou. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP/BA), Manoel Landulfo Sampaio discutiu com um ambulante, sacou a arma e disparou vários tiros, atingindo quem estava por perto.