O delegado regional da Polícia Federal em Minas Gerais Rodrigo Morais disse que a colaboração tinha a tendência de direcionar a investigação da PF. “E tirar a Polícia Federal da linha de investigação correta, levando ao interesse desses colaboradores, colocando em risco a própria credibilidade da PF, responsável pela investigação, do Ministério Público e da própria Justiça”, disse o delegado Mario Veloso, responsável pela investigação.
A ação investiga pagamento de propina a representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento pelo setor de fornecedores de proteína animal, conforme a PF, em 2014 e 2015. Entre os presos está o vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade, que foi ministro da pasta no governo Dilma Rousseff (PT).