“Vou lutar para manter meu mandato”, afirma Caetano

O deputado federal Luiz Carlos Caetano rebateu, em entrevista à Rádio Baiana FM, as acusações que determinou a cassação do seu registro de candidato a deputado federal. O parlamentar confirmou que entrou com o embargos de declaração e que vai recorrer pelo Supremo Tribunal Federal (STF). “Espero reverter a situação. Vou até o STF se for necessário. Estou com a cabeça tranquila porque não fiz nada de errado. Continuo deputado até fevereiro de 2019 e vou lutar para manter meu mandato”, disse o parlamentar.

O deputado declarou também que tem sido alvo de perseguição política por parte do atual gestão de Camaçari. “Tive 125 mil votos, 40 mil em Camaçari, assombrou o pessoal do governo que está com medo de eu ganhar a eleição para prefeito (…) O candidato do prefeito que foi o Paulo Azi teve 7 mil e eu tive 40 mil. Os caras ficaram assombrados, partiram para cima para me tirar no tapetão, já pensando que eu posso ganhar em 2020”, ressaltou.

Registro Indeferido

O parlamentar, reeleito com 124.647 votos, teve o registro de candidatura indeferido pela Corte Suprema Eleitoral, no dia 27 de novembro. A decisão anulou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) que deferiu o registro de candidatura do petista. Segundo o TSE, o parlamentar foi enquadrado pela Lei da Ficha Limpa por uma condenação por improbidade administrativa. Ele foi condenado em 2014 pela contratação da Fundação Humanidade Amiga (Fhunami), sem licitação, para produzir fardamento e mochilas de estudantes da rede municipal de educação de Camaçari. Com a decisão, Caetano não poderá ser diplomado no dia 17 de dezembro. O primeiro suplente da coligação, Charles Fernandes (PSD), assume a vaga.