Deputado nega ter sido alvo da operação Lava Jato

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O deputado federal Benito Gama (PTB) negou ter sido alvo na operação que investiga doações ilegais a campanha do senador Aécio Neves. Em entrevista à Rádio BAiana FM, nesta terça (11), o parlamentar afirmou que prestou esclarecimentos à PF relacionada a delação premiada de Joesley Batista e do ex-executivo da JBS, Ricardo Saud.  “Esse é o inquérito que apura a investigação da JBS contra a candidatura do senador Aécio Neves que na época vários partidos receberam doações da JBS e de outras empresas. Era legal. Fui convidado para dar um testemunho sobre aquele momento em que o partido era presidente nacional na época. Não foi nada contra minha pessoa física, contra o meu mandato e para esclarecer algumas dúvidas que a Polícia Federal tinha na delação premiada de Joesley Batista e do Ricardo Saud. Não teve coação, absolutamente nada que viesse me constranger”,

A Operação Ross, deflagrada nesta terça pela Polícia Federal, mira suspeitas de compra de apoio político à campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB), em 2014, por meio de pagamentos do grupo J&F a partidos, entre os quais o PTB. Também são alvos da operação o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e a irmã dele, Andréa Neves, os senadores Agripino Maia (DEM-RN) e Antonio Anastasia (PSDB-MG) e a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ).

Segundo a PF, Aécio comprou apoio político do Solidariedade por R$ 15 milhões, e empresários paulistas ajudaram com doações de campanha e caixa 2, por meio de notas frias.