Ex-deputado Bassuma se defende da acusação de estupro

Em entrevista ao programa Baiana no Ar, apresentado por André Spinola, na Baiana FM (89,3), o ex-deputado federal Luis Carlos Bassuma se defendeu das acusações da ex-esposa, Ayla Maria Queiroz de Mello Bassuma.

O ex-deputado federal Luis Carlos Bassuma (Avante) foi indiciado pela Polícia Civil da Bahia e denunciado pelo Ministério Público (MP-BA) por estupro de vulnerável. Ele é acusado de ter estuprado sua filha adotiva quando ela tinha 4 anos – hoje, a menina tem 5 anos. A criança foi adotada pelo casal em 2015. O ex-deputado tem outros três filhos com sua primeira esposa.

Bassuma diz que se trata de alienação parental grave. “Meu coração está sangrando e doendo muito, disse. O ex-deputado disse que tudo vai ser esclarecido e espera celeridade em todo o processo.

O deputado afirmou nem saber se a criança, sequer, está matriculada em alguma escola. Sempre sustentei e arquei com as despesas da criança, conclui.

Investigação
O caso de estupro de vulnerável foi investigado pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), que remeteu ao Ministério Público no dia 6 de maio, com indiciamento por estupro de vulnerável.

A promotora Eliana Bloizi, do MP, ofereceu denúncia à Justiça na última sexta-feira (10). O processo corre em segredo de justiça na 1ª Vara de Feitos Relativos a Crimes contra Criança, por envolver pessoa vulnerável.

Procurado, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) afirmou que o magistrado não pode se posicionar por conta do segredo de justiça.

Bassuma entrou na política pela primeira vez em 1996, quando foi vereador de Salvador pelo PT. Dois anos depois, em 1998, foi eleito deputado estadual. No ano de 2002, elegeu-se deputado federal, sendo reeleito em 2006. No ano passado, Bassuma foi candidato a deputado federal, mas não conseguiu se eleger.

Leia a nota de Bassuma na íntegra:
“O SBT colocou no ar uma terrível calúnia, sem mencionar o outro e verdadeiro lado da história. Fui acusado de abusar sexualmente de minha pequena filha, Maria. A denunciante Ayla, minha ex-esposa e mãe adotiva da criança, até hoje inconformada com o divórcio pedido por mim em função de seus desequilíbrios possessivos, procurou a imprensa e contou a versão que lhe foi conveniente, expondo a minha filha Maria a mais uma grave humilhação e constrangimento.

Esqueceu de relatar que todas essas falsas acusações foram rechaçadas pela Delegacia de Abrantes, sob a atribuição da Dra. Daniele Monteiro. Esqueceu de relatar que todas essas falsas acusações foram afastadas pelo Ministério Público do Estado da Bahia, em relatório detalhado de 24 laudas.

A Denunciante não mencionou que a Justiça i já arquivou a falsa denúncia. Tudo isso que agora vem à tona é fruto de um inconformismo irresponsável. Em um triste gesto de vingança, Ayla usa a própria filha, causando-lhe mais trauma e dor. Já fui completamente inocentado uma vez e tenho certeza que serei novamente. Essa “nova” acusação, na realidade, nada tem de novo. É um embuste, uma farsa, um crime.

Crime contra minha honra, crime de tortura contra a pequena Maria. Tudo isso será apurado. Minha consciência sempre esteve e continuará em paz. Continuo confiante na Justiça Humana e principalmente na Justiça Divina. É preciso dar um basta nas falsas acusações. Estou afastado de minha filha há mais de 500 dias. A Vara de Família já determinou que eu retornasse ao convívio com minha filha.

A “mãe”, desde o ano passado, impede o convívio descumprindo 3 mandados de busca e apreensão. A “mãe” desde o ano passado se nega a apresentar a criança a uma perícia séria  e isenta do SAOF do próprio Judiciário. A denunciante vem plantando na cabeça da infante mentiras, falsas histórias e grave alienação. Nessa história que a mídia lamentavelmente divulgou há sim crime. Mas crime de tortura, decorrente de intensa alienação parental, e crime de denunciação caluniosa. Quando Deus quiser a verdade será restabelecida, minha filha será libertada e encontrará novamente a alegria e a paz”.