Multinacionais deixam o Brasil em meio a incertezas econômicas

Com informações do Metro1

Com a economia brasileira enfrentando dificuldades de reagir e problemas estruturais de produtividade, o país tem perdido a atratividade para investidores estrangeiros. Segundo levantamento do portal G1, desde 2017, pelo menos 13 multinacionais decidiram encerrar atividades no Brasil, a exemplo da Ford Caminhões, dos laboratórios Roche e Eli Lilly, do aplicativo Glovo e da fabricante de equipamentos de fotografia Nikon.

As empresas apresentam diferentes razões para o fim das operações brasileiras, mas a maioria dos casos tem em comum a dificuldade de conseguir os resultados esperados, a decepção com o ritmo de crescimento da economia brasileira e a elevada imprevisibilidade em relação a médio e longo prazos.

Além disso, outras companhias estão deixando de considerar o país para investimentos. Segundo dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), o Investimento Estrangeiro Direto (IED) no Brasil caiu 12% em 2018, para US$ 59 bilhões. Com a queda, o Brasil passou da 4ª para a 9ª colocação entre os principais destinos no mundo. Em 2011, o montante chegou a US$ 96 bilhões. Outro indicador negativo foi o fato de que o Brasil deixou o ranking dos 25 mais confiáveis para investimento estrangeiro, pela primeira vez desde 1998.