A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta sexta-feira (2) a reforma ministerial do governo, com redução de 8 das 39 pastas e redução de 10% dos salários dos ministros. O PMDB aumentou a participação no ministério, de seis para sete pastas. O partido com mais ministérios continua sendo o PT com nove. O PTB tem duas. Ficaram com um ministério PSD, PDT, PCdoB, PRB e PP. Oito ministros não são filiados a partidos.
Antes de anunciar oficialmente a nova configuração dos ministérios, ela informou que 30 secretarias serão extintas em várias pastas – o que significará um corte de até 3 mil cargos comissionados. Além disso, haverá a redução de 20% nos gastos de custeio por meio de medidas que permitam maior eficiência, como limites de verbas para passagens e a revisão do uso do patrimônio da União e de contratos de prestação de serviços.
“Nós estamos começando por reduzir oito ministérios. Vamos integrar Pesca a Agricultura. Vamos também extinguir a Secretaria de Assuntos Estratégicos e as atribuições que remanescerem serão integradas ao Ministério do Planejamento. A Secretaria-Geral será extinta e transformada em Secretaria de Governo. O Gabinete de Segurança Institucional manteremos em gabinete militar ligado diretamente à Presidência da República. Também integrará a Secretaria de Governo a Secretaria de Micro e Pequena Empresa e Secretaria de Relações Institucionais”, anunciou.
Novos ministros
A presidente anunciou os nomes de 10 novos ministros:
– Casa Civil: Jaques Wagner
– Ciência e Tecnologia: Celso Pansera
– Comunicações: André Figueiredo
– Defesa: Aldo Rebelo
– Educação: Aloizio Mercadante
– Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos: Nilma Lino Gomes
– Portos: Helder Barbalho
– Saúde: Marcelo Castro
– Secretaria de Governo: Ricardo Berzoini
– Trabalho e Previdência: Miguel Rossetto
Com informações do G1/ BN e Folha de S. Paulo/Foto: Agência Brasil