“Ela foi infeliz quando fez alusão ao trabalho escravo”, diz Cacá Leão sobre ministra LuisLinda

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    O deputado federal Cacá Leão (PP-BA), comentou em entrevista ao programa Baiana Livre desta sexta-feira (3) sobre um pedido da ministra dos Direitos Humanos, LuisLinda Valois para acumular o salário integral do atual cargo com a aposentadoria, o que renderia em torno de R$61 mil do total de rendimentos.  O parlamentar classificou a justificativa da ministra como “infeliz” e “equivocada”.

    “Eu acho que ela foi infeliz na carta quando fez alusão ao trabalho escravo, ela errou nesse ponto também, mas isso não vai macular a história e a imagem de vida dessa grande mulher, dessa grande baiana, onde a sua história fala por si própria. A imprensa massacrou, foi pra cima, tentou destruir a imagem por um fato isolado que aconteceu que para mim não imácula em nada a imagem que eu tenho da ministra,” comentou.

    Reforma da previdência

    Sobre a proposta da reforma da previdência, o parlamentar acredita a Câmara encaminhará a pauta para votação até o final do ano. Ele afirma ainda que a proposta está em fase de discussão com a casa legislativa, afim de realizar ajustes na proposta. O projeto também está sendo apreciado pela comissão especial da Câmara.

    “Tentaram demonizar a reforma de previdência, provocando muita polêmica. Sendo assim, ela ainda é uma matéria de breve discussão e de muita conversa, até porque ela foi aprovada apenas na comissão. Nós só vamos ter conhecimento após o relatório final da comissão, só ele que poderá dizer se ela prejudica ou não o trabalho. Agora tenho a visão que ela irá prejudicar apenas os marajás que possuem mais de uma aposentadoria, ou aqueles que acumulavam benefícios durante a sua vida. Eu acredito que essa pauta entre para a votação ainda neste ano”, lamentou.

    Aplicativos de transportes

    Questionado sobre o projeto que regulamenta o uso dos aplicativos de serviços de transporte, Cacá criticou a emenda do líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), que retirou da proposta a atividade de caráter privado, passando a ser controlada pelas prefeituras.

    “Votei a favor do primeiro texto, oriundo de um acordo que foi feito com o pessoal dos aplicativos, sendo que foi o mesmo texto aprovado no Senado Federal. Votei contra o substitutivo que foi apresentado e aprovado pelo deputado do PT Carlos Zarattini. O Projeto do Senado regulamenta o Uber e outros aplicativos de mobilidade urbana, fazendo com que pague impostos para o estado, mantendo a permanência do serviço”, finalizou o deputado.