Minas sepulta vida pública de Dilma, que fica em 4º para o Senado

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não conseguiu se eleger senadora de Minas Gerais neste domingo (7), contrariando as pesquisas eleitorais, que a indicavam como líder desde o início da campanha. A petista obteve 15,21% dos votos e ficou em quarto lugar, com 98% das urnas apuradas.

A eleição representaria uma espécie de compensação e reconhecimento de que houve injustiça no impeachment de 2016, segundo petistas e eleitores ouvidos pela reportagem. Mas foram eleitos para o Senado o deputado federal Rodrigo Pacheco (DEM) e o jornalista Carlos Viana (PHS), com 20,54% e 20,30% dos votos respectivamente.

Advogado, o senador eleito Rodrigo Pacheco venceu sua primeira eleição em 2014 e presidiu a Comissão de Constituição e Justiça durante o trâmite do impeachment na Câmara, em seu primeiro mandato.

Viana teve o apoio do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) e foi apresentador de TV.

Ao votar na manhã deste domingo, Dilma disse que esta eleição é a mais importante dos últimos anos por ser a “eleição da democracia”.

“Estamos reafirmando a democracia no Brasil, que foi tão golpeada tanto no processo de impeachment como na sucessão do processo de impeachment, aprovando agendas que não tiveram nenhum voto na eleição de 2014”, completou.

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