Papa Francisco recusa hospedagem em hotel caro em Moçambique

O Papa Francisco recusou hospedar-se em um hotel com a diária com preço elevado durante a viagem apostólica a Moçambique neste mês de setembro. A informação foi revelada pela imprensa de Moçambique, citando o monsenhor Antonio Juliasse Ferreira Sandramo, da diocese da capital Maputo.

Segundo o religioso, Francisco prefere algo mais simples e vetou a primeira opção de hospedagem enviada pela equipe responsável por planejar sua viagem, por ter um custo alto. O líder argentino iniciará sua visita apostólica na África a partir do dia 4 de setembro, quando chegará a Moçambique. Dois dias depois, seguirá para Madagascar. Francisco encerrará sua viagem no dia 9 de setembro em Maurício e retornará para Roma um dia depois, saindo de Madagascar.

A programação completa ainda não foi revelada, mas a Santa Sé adiantou que Jorge Bergoglio visitará as cidades de Maputo, em Moçambique, Antananarivo, em Madagascar, e Port Louis, em Maurício. O líder da Igreja Católica pediu para os fiéis se unirem à oração para Deus “consolidar a reconciliação fraterna” em Moçambique e na África.

“Daqui a alguns dias a minha visita ao seu país começará e, embora eu não possa ir além da capital, meu coração chega até vocês e abraça a todos, com um lugar especial para quem vive dificuldades”, afirmou em uma mensagem de vídeo. “Deus, pai de todos, consolide a reconciliação fraterna em Moçambique e na África, a única esperança de uma paz sólida e duradoura. Ficarei feliz em compartilhar diretamente com vocês e ver como a semente semeada pelo meu antecessor, João Paulo II, cresce”, acrescentou. De acordo com o Pontífice, esta viagem permitirá um encontro com a comunidade católica e a “confirmação do testemunho do Evangelho, que ensina a dignidade de cada homem e mulher e pede que nossos corações sejam abertos a outros, especialmente aos pobres e necessitados”. Esta será a quarta viagem à África do Papa depois de visitar Quênia, República Centro-Africana e Uganda em novembro de 2015, Egito em abril de 2017 e Marrocos.

Fonte: Ansa

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