Estudantes e professores protestam em favor da educação

Com informações do A Tarde/Foto: Rafael Martins | Ag. A TARDE

Professores, alunos, técnicos e lideranças sindicais de universidades públicas fazem caminhada na manhã desta quinta-feira (3), em prol da educação e contra os cortes de verbas no centro de Salvador. O grupo começou a manifestação no Campo Grande, por volta das 10h30, deste segundo dia de Greve Geral da Educação.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-BA), Rui Oliveira, comentou sobre os problemas enfrentados pela educação em todo o país.

“É um ato nacional, o sexto dia de ato nacional. Fizemos ato dia 15 de maio e 30 de maio. A APLB fez dia 13 e 14 de junho, e teve greve geral no dia 13 de agosto, contra o desmonte da educação, que não começou agora. Foi aprofundado no governo Temer. Ele aprovou a PEC dos gastos públicos (PEC/95), que congela o orçamento, principalmente, da educação. Não tem como você investir em educação com esta PEC. Depois aprovou a terceirização geral e irrestrita, a lei do ensino médio e a base comum curricular. Tudo isso contra o que nós defendemos, que é pegar o setor privado e trazer para o dinheiro público”

Sobre a situação da educação no governo Bolsonaro, Rui diz que o problema, atualmente, aumentou e tirar muitos benefícios das universidades. “Bolsonaro já disse que universidade é para filho da elite. Pobre e preto da periferia não vai ter oportunidade. Vai acabar com o sistema de cota, com as políticas de desenvolvimento da universidade. Dificilmente um pobre, preto da periferia vai fazer doutorado, mestrado, sair para o exterior. Eles estão acabando com tudo isso, finalizou.