Os Movimento Brasil Livre (MBL) e Vem Pra Rua, que organizaram manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no último domingo (12), em todo País, ainda não bateram o martelo sobre se participarão, ou não, de atos agendados para acontecer no próximo dia 2 de outubro contra o chefe do Executivo, convocados pelo PT e grupos de esquerda.
As informações são da coluna Estadão, do jornal Estado de São Paulo, desta quinta-feira (16). Em nota divulgada no último sábado (11), véspera dos atos convocados por MBL e Vem Pra Rua, o PT comunicou que não aderiria às manifestações.
Na mesma ocasião, informaram que, em articulação com outras forças políticas e organizações sociais, haviam definido a realização de atos públicos nacionais nos dias 2 de outubro e 15 de novembro.
Segundo a coluna, internamente, integrantes dos movimentos que puxaram manifestações pró-impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016, avaliam que não estão “nem um pouco perto” de uma trégua com o PT a ponto de deixar de lado as rivalidades em prol da união contra o presidente.
A publicação também apurou que os integrantes do MBL ouvidos minimizam prováveis críticas que possam acontecer, de que a união contra Bolsonaro só valeria se fosse em ato organizado por eles.
Para eles, ao “desacreditar” o protesto do último domingo, petistas fizeram a mesma coisa. Os atos do último dia 12 – que contaram com manifestações contrárias a um eventual retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao poder – tiveram baixa adesão popular.
Bnews