Na manhã desta terça-feira (26), os ajustes dos combustíveis já começaram a surtir efeito nos bolsos e na rotina de diversos brasileiros. Com os novos valores anunciados nesta última segunda-feira (25) o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras acumula alta de 74% já o diesel subiu 65% desde o início do ano. O litro da gasolina agora é vendido pelas refinarias com um preço médio de R$ 3,19, contra os R$ 1,83 vigentes na virada do ano. O diesel terá um preço médio de R$ 3,34 por litro. Na virada do ano, eram R$ 2,02, impactando assim no valor do produto final que vai diretamente para os tanques de combustível da capital e do país inteiro.
Em entrevista ao site BNews, Radiosvaldo Costa, diretor de comunicação do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (SINDIPETRO), informou que o órgão já vinha alertando a sociedade sobre esses reajustes e que além dos fatores citados acima existe mais um de extrema importância: “Com a redução da capacidade de processamento das refinarias, o mercado interno não é bem atendido pela produção, dependendo de importação de derivados, e o aumento favorece a manutenção do preço a patamar internacional. A Petrobras continuará realinhando os preços, o que é um completo abusrdo pois nós produzimos o nosso petróleo, custo de extração baixo e não tem sentido vender para a população desse valor. Quem tá pagando esse lucro é a população, ou muda a política de preço ou os preços continuarão subindo”, avisa.
Em nota, o Sindicombustíveis da Bahia por sua vez informou que não interfere no mercado e respeita a livre concorrência: “o mercado é livre e competitivo, cabendo a cada posto revendedor decidir se irá repassar ou não ao consumidor os reajustes da Petrobras”.