Larissa Alves
Se olhar no espelho e não gostar do que enxerga, por vezes é algo corriqueiro na vida de muitos brasileiros que querem emagrecer. Perder uma medida aqui e outra ali nem sempre é fácil, principalmente se a prática de exercícios físicos e alimentação saudável não estiverem integradas ao cotidiano. A obesidade é uma doença crônica, que, de acordo com dados do Ministério da Saúde, realizados no ano passado, atinge 6,7 milhões de pessoas no Brasil.
Existem vários tipos de tratamentos para a prevenção e auxílio da perda de peso, um passo inicial a ser tomado é a consulta com um profissional especializado, como, por exemplo, nutricionista e o nutrólogo. A nutrologia é uma área da medicina que auxilia no tratamento de sobrepeso, obesidade e também é indicada para prevenir e tratar transtornos alimentares, como bulimia e anorexia.
Nesta manhã (8), a nutróloga Hilloa Rodrigues, especialista em emagrecimento saudável, foi a convidada do quadro “Momento do Especialista” do programa “Fala Comigo” e explicou as particularidades envolvidas no início desse processo.
“Além de fazer o acompanhamento, na consulta com o médico, a gente vai identificar quais são os perfis, porque existem vários perfis de peso para saber onde a gente vai lidar. E aí, dependendo do caso, a gente vai indicar as terapias associadas. Porque não existe só um tratamento”, disse a médica.
Quando o assunto é dieta, muitas ideias mirabolantes surgem, mas segundo a médica, o segredo para o emagrecimento é simples e se desenvolve com a associação de exercícios físicos que aceleram o metabolismo e alimentos saudáveis, longe de frituras e ingredientes industrializados.
“Melhorar o estímulo de vida é feito de dieta com mais vegetais, com frutas, verduras, de coisas da natureza e menos ultraprocessados. É você fazer atividade física intensa associada com a dieta. A gente já sabe que aqueles exercícios funcionais aumentam mais o metabolismo, ajudam quem quer perder peso, mas principalmente ajudam nessa gordurinha mais no abdômen”.
O uso da suplementação também pode ser aliado aos hábitos alimentares, se protocolado por um profissional conforme as necessidades do paciente. A falta desses nutrientes pode ser vista no aspecto dos cabelos, pele e unhas.
“O cabelo é uma das formas do organismo mostrar que está bem ou não está bem. Então, uma pessoa que tem um cabelo muito fino, caindo muito, normalmente tem alguma deficiência nutricional associada, a gente precisa dar uma olhadinha. Pede os exames, ver como estão as vitaminas. É bem fácil também de ter a deficiência de zinco, de vitamina A, às vezes isso dá aqueles traços na unha. Então, aí muitas vezes a gente vai precisar, sim, repor”, completou Rodrigues.