Pôr do sol alaranjado é sinônimo de poluição extrema? Entenda como onda de calor contribui para o fenômeno

Tempo muito seco faz com que as partículas de poluição se concentrem nas camadas mais baixas da atmosfera. A cor alaranjada e avermelhada está relacionada com a interação da luz com os poluentes.

Foto: Freepik

Em meio a uma sequência de dias muito quentes, secos e sem quase nenhuma nuvem no céu, as cores do pôr do sol têm se destacado em diversas capitais pelo país. Apesar de ser ótimo cenário para fotos, o fenômeno está diretamente associado com a poluição.

🔄Além disso, o bloqueio atmosférico que tem provocado a onda de calor duradoura que atua sobre o país também contribui para essa condição.

Isso porque, segundo a Climatempo, com a estabilidade da massa de ar seco, a poluição fica presa nas camadas mais baixas da atmosfera.

As partículas em suspensão contribuem para a alta concentração de poluentes, alteram a coloração do céu e espalham a luz do espectro alaranjado.

“A cor alaranjada e avermelhada está relacionada com a interação da luz com os poluentes que ficam concentrados na camada baixa da atmosfera, mais próxima da superfície”, explicou Josélia Pegorim, meteorologista da Climatempo, em entrevista ao g1.

🌇A principal explicação para esse show de cores é que as partículas de poeira facilitam a dispersão da cor azul e favorecem o destaque de outras cores no céu, como os tons alaranjados.