M. de Deus: Tensão entre vereadores marca abertura dos trabalhos legislativos da Câmara

Em clima de tensão, a sessão de abertura dos trabalhos legislativos Câmara de Vereadores de Madre de Deus foi realizada na manhã desta quarta-feira (5), com a participação do então presidente da Casa, vereador Jailton Polícia (SD).  Antes da sessão, houve uma reunião de quase duas horas com o setor jurídico da Câmara e os advogados dos vereadores para tentar negociar a realização da sessão com a presença da nova mesa diretora formada pelo presidente.

Para a sessão de hoje, a nova mesa diretora foi composta pelo vereador Anisvaldo Daltro (PT), como primeiro secretário e pela vereadora Tânia Pitangueira (PTC). Apesar de ter assumido o cargo nesta primeira sessão, o vereador Anisvaldo Daltro (PT) ainda não decidiu se aceita o convite do presidente para compor a mesa. “Essa será um discussão que vai acontecer na casa. Quero discutir com o Partido dos Trabalhadores e com os vereadores Adailton do Suape e Anselmo Duarte para tomarmos a decisão”, afirmou o vereador, em entrevista ao programa Baiana Livre.

Nos últimos dias, a mesa diretora, composta pelo vice-presidente, vereador Pastor Melk (PSC), primeiro secretário, vereador Adenailton Kikito (PPS) e pela segunda secretária, vereadora Cláudia Copque (PSB), renunciou aos cargos. Por conta dessa situação, a permanência do vereador Jailton Polícia (SD) na presidência estava ameaçada, já que o regimento interno solicita a convocação de nova eleição.

jailton

Jailton Polícia afirmou que pretende convocar um novo processo eleitoral seja convocado para recompor os cargos vagos e rebatou o fato de ser destituído do cargo. “Chegamos ao entendimento de que não existia um embasamento legal para que não fosse o presidente, onde é possível convocar o primeiro e segundo secretários para que pudesse fazer a abertura dos trabalhos. Em um momento da sessão foi convocada uma nova eleição para que pudesse fazer uma eleição para que pudesse fixar os candidatos e escolher o primeiro e segundo secretários”, afirmou.

Criticado por diversos colegas por centralizar as atividades da Câmara, o presidente disse que procura aprender e ressaltou sua falta de experiência no cargo. “Só tenho dois anos e estou aqui para aprender com todos eles”, explicou.