Cerca de 600 crianças em possível situação de trabalho infantil já foram identificadas pelas equipes da Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps). Até a segunda-feira (8), foram mais de três mil abordagens, 173 acolhimentos e 53 notificações de pais e responsáveis que se recusaram de tirar os menores dos circuitos. A ação conta, ainda, com a colaboração de instituições parceiras, como o Ministério Público da Bahia (MP-BA), Defensoria Pública do Estado e o Conselho Tutelar.
As 173 crianças recolhidas nos circuitos estão nos quatro Centros de Convivência Temporária montados pela Prefeitura nas proximidades dos dois principais circuitos da festa. A maioria das crianças é filha de vendedores ambulantes que estão trabalhando nos circuitos. Dentre os abrigados estão oito que a Justiça e o Ministério Público recomendaram o acolhimento.
“Nosso apelo é para que os trabalhadores que não tem com quem deixar seus filhos os deixem sob a nossa responsabilidade. Nossos espaços têm psicólogos, assistentes sociais, as crianças fazem seis refeições por dia e participam de atividade de vivência, lazer e esporte. Ontem (7) mesmo realizamos bailinhos de Carnaval para as crianças acolhidas. A Prefeitura montou toda estrutura para que essas crianças tenham segurança e conforto e para que os pais possam trabalhar com tranquilidade”, destacou o titular da Semps, Bruno Reis.
Atendendo a uma denúncia, em uma ação conjunta entre a Semps e Semop, com apoio da Guarda Municipal e do MP-BA, 20 crianças e adolescentes, com idades entre 3 e 16 anos, foram flagrados, na tarde de domingo, 7, em situação de trabalho infantil.
Com informações do A Tarde/Foto: Divulgação-Agecom PMS