As audiências públicas para discutir o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) da construção do Terminal da petroquímica Braskem, na região da Prainha, em Candeias, acontecerão a partir da próxima quinta-feira (9). A primeira reunião que contará com a presença de representantes da empresa, acontecerá, às 17 horas, no Restaurante Moqueca de Ouro, em Caboto. No dia 10, no Espaço para Eventos, em Botelho.
O Relatório de Impacto Ambiental para implantação do novo Terminal de Uso Privativo da Braskem, no Porto de Aratu, está disponível à comunidade baiana. As pesquisas levam em consideração aspectos como qualidade ambiental, medidas de impacto corretivas e compensatórias, entre outros.
O levantamento apontou que a implantação e a futura operação do TUP não comprometerão a qualidade ambiental da região, uma vez que o terminal está inserido dentro de um complexo industrial já em funcionamento.
A Braskem é a principal usuária do Porto de Aratu, responsável por 50% das suas operações. O novo píer exclusivo dará acesso a navios com calado de até 6 metros com até 120 mil toneladas para recebimento de matéria prima e eventual escoamento de produção.
A área virou alvo de polêmica por conta do projeto de construção do novo terminal industrial da petroquímica Braskem. A polêmica em torno da localidade está ligada na aprovação do Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal de Candeias (PDDM), aprovado em 2015 pelos vereadores que considera área de proteção ambiental do município.
O debate acerca do assunto tem dois pesos: a parte do desenvolvimento com a geração de emprego, as contrapartidas que o município pode ter com a reforma do Estádio Municipal e da orla do distrito de Caboto, e a perda da Prainha da Boca do Rio, considerada uma área de lazer do município.