Os petroleiros da Bahia também aderiram à greve geral nesta sexta-feira (28). De acordo com Deyvid Bacelar, coordenador do Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA), a mobilização contra as reformas da Previdência e trabalhista e a Lei da Terceirização, retiram direitos dos trabalhadores, e inviabilizam a aposentadoria integral para boa parte dos empregados.
Ele ainda afirma que paralisação segue os indicativos da Federação Única dos Petroleiros (FUP). “Esse movimento é de grande importância não só para nós do recôncavo, mas para todo Brasil. É necessário os trabalhadores e trabalhadoras participem deste ato, pois nossos direitos estão ameaçados”, disse
Segundo Bacelar, a categoria aderiu em grande quantidade à paralisação. “ Aqui nesse grande corredor do petróleo, na região de Candeias, Madre de Deus, São Francisco do Conde e São Sebastião do Passé, o Sindipetro junto com o Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Candeias (Siticcan), conseguimos fazer uma”grevetividade” na BA- 523, nas imediações da refinaria, onde tivemos uma grade adesão não só dos trabalhadores, como também da população”, afirma.
O coordenador do Sindipetro explica que a manifestação também está relacionada ao fim da contribuição sindical. “ Infelizmente temos 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, sendo alterado. São mudanças que nos preocupam, Atualmente, os trabalhadores são obrigados a pagar o imposto sempre em março. A taxa equivale a um dia de trabalho por ano e é destinada ao sindicato de cada categoria. Outro exemplo também são as férias do trabalhador, onde poderão ser parceladas em três vezes ao longo do ano. É o interesse de muitos setores em diminuir a capacidade do movimento sindical”, acrescenta.