Candeias: Ex-prefeito nega acusação de desvio em hospital

    O ex-prefeito de Candeias, Sargento Francisco, rebateu as críticas feitas pelo prefeito Dr. Pitágoras, que acusou o antigo gestor de desvio de recursos do Hospital Ouro Negro de mais R$ 100 milhões. Ele questionou a existência da verba, já que o município não possuía esse recurso. “Precisamos perguntar ao índio [Dr. Pitágoras], o prefeito que está aí, já que é característico dele mentir aonde é que se encontra. Porque o que nós sabemos, nós administramos o município, até porque esse nunca existiu de repasse de recurso e não existia contratos nesse valor. Por outro lado, não houve nenhum tipo de desvio”, disse o ex-prefeito, em entrevista à Rádio Baiana FM, na tarde desta terça-feira (6).

    Francisco disse ainda que a intervenção e a suspensão do seu mandato na época, fez parte de uma ação da Controladoria Geral da Uniã (CGU), e informou que entrar com a ação na justiça contra o atual prefeito. “Ele é um inconsequente. O processo já está em andamento, irei dar entrada até sexta-feira e processarei criminalmente. Difamação, calúnia, injúria e tantos outros nós já estamos com o nosso escritório”, finalizou.

    INTERVENÇÃO

    O Hospital Ouro Negro está sob intervenção judicial desde agosto de 2016, quando a terceirizada Instituto Médico e Cardiológico da Bahia (IMCBA), empresa responsável pela administração da unidade, foi afastada após a Operação Copérnico, da Polícia Federal e do Ministério Público Federal (MPF). Deflagrada em 2016, a Operação Copérnico investiga o desvio de recursos públicos transferidos pela União a prefeituras municipais para a administração de serviços médicos e hospitalares em unidades de saúde.