Morte de mulher por malária coloca Sesab em alerta

A morte de Luciene Souza Santos, de 31 anos, por causa de complicações com uma infecção por malária, fez com que equipes da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) fossem enviadas ao município de Wenceslau Guimarães, foco do surto, para tentar evitar a proliferação da doença.

Localizada a 290 km de Salvador, a cidade do baixo sul registrou, na zona rural, todos os 21 casos da enfermidade confirmados pela Sesab no estado da Bahia nos primeiros 22 dias de 2018.

A morte de Luciene, ocorrida na tarde de segunda-feira, 22, no Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus (distante 446 km da capital baiana), pode ser a segunda supostamente provocada pela malária este ano, conforme a secretaria.

Um outro óbito, de um homem de 33 anos, residente em Itaberaba, já havia sido identificada pelo órgão no dia 16 de janeiro, mas ainda está sob investigação se a doença foi mesmo a causa.

Ao todo, de acordo com a Sesab, 261 pessoas da zona rural de Wenceslau Guimarães foram testadas em exames, para identificar possíveis novos infectados.

Segundo o infectologista Antônio Bandeira, um surto como esse de malária, mesmo localizado, é raro no Brasil, só acontecendo, diz ele, em casos vindos de fora (os chamados “caso-índice”).

Transmitida exclusivamente pelo mosquito Anopheles e causada pelo parasita Plasmodium, a enfermidade infecciosa não possui vacina, explica Bandeira.

Com isso, orienta ele, as únicas formas de combate à infecção são o chamado fumacê (que borrifa remédio no ar contra os vetores) e a proteção individual com o uso de repelente e roupas longas o dia inteiro.    (Fonte: tudonews)

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