O presidente Jair Bolsonaro negocia entregar o comando da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) ao PL, para resolver o conflito com o líder da sigla, Valdemar Costa Neto. Atualmente, a estatal é gerida por uma indicação do PSD de Minas Gerais.
Segundo o site O Antagonista, a Funasa é comandada por Miguel Marques, indicado pelo deputado Diego Andrade, que já foi avisado pelo Palácio do Planalto para arrumar as malas.
A indicação do substituto partirá de um grupo de deputados do PL do Nordeste, formado por Welington Roberto (PB), João Carlos Bacelar (BA) e João Maia (RN).
Troca de ataques
Bolsonaro pode continuar sem partido. Após ter dito que a negociação com o PL estava “99%” fechada, o mandatário trocou ataques com o líder da sigla, Valdemar Costa Neto, e a parceria pode ter sido cancelada.
De acordo com o site O Antagonista, o impasse foi motivado pelo diretório do partido em São Paulo. Enquanto Valdemar que manter o apoio ao vice-governador do Estado, Rodrigo Garcia (PSDB), Bolsonaro quer entregar a direção ao filho Eduardo (PSL-SP).
“Você pode ser presidente da República, mas quem manda no PL sou eu”, teria escrito Valdemar. Bolsonaro, então, teria mandado o cacique do PL “para aquele lugar”, recebendo ataque semelhante.