A família de Agnaldo Rayol, que morreu na madrugada desta segunda-feira (4), em São Paulo, reclamou da demora do atendimento ao artista. Segundo a assessoria do cantor, a família ligou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) cinco vezes até conseguir atendimento.
Segundo a equipe de Agnaldo, ele sofreu uma queda em casa, durante a madrugada, quando acordou para ir ao banheiro. Na queda, ele bateu a cabeça e sofreu um corte. O artista, como de praxe, estava em casa na companhia de um cuidador e de um parente. No momento do acidente, os responsáveis acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a filha dele Vanessa, que mora no mesmo prédio do pai, subiu rapidamente ao apartamento de Agnaldo. Foram feitas ligações ao Samu, mas a ambulância demorou quase 40 minutos para chegar ao local.
Durante a espera, o atendimento prestado de suporte aos familiares foi “ótimo”. “Não sabemos por que demorou. Informamos que era um idoso, que tinha prótese e que era o Agnaldo Rayol”, lamenta a assessoria do artista.
Por causa da idade do cantor e do risco por ele ter batido a cabeça, o cantor foi levado ao Hospital HSanp, em Santana, São Paulo. Ele chegou ao local “lúcido e consciente” e passou por exames, que constataram traumatismo craniano. Em seguida, Rayol piorou e precisou ser entubado.
Em nota, a Prefeitura de São Paulo, que é responsável pela atuação do Samu, informou que vai apurar os detalhes do atendimento.