Valor da cesta básica sobe em 13 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese

    O preço da cesta básica subiu em 13 das 18 cidades pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no mês de março. As maiores elevações ocorreram em Manaus (4,92%), Fortaleza (4,23%).

    As retrações mais fortes foram registradas em Salvador (-2,79%) e Brasília (-1,06%). São Paulo tem a cesta básica mais cara do país, no valor de R$ 379,35 e Os moradores de Aracaju (R$ 273,21), pagam o menor preço pelos alimentos que compõem a cesta.

    Com base na Constituição, segundo a qual o salário-mínimo deve suprir despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calcula que o mínimo ideal, em março, deveria ser R$ 3.186,92. O cálculo é feito considerando o valor da cesta mais cara (de São Paulo) para uma família de quatro pessoas.

    Em fevereiro, o salário-mínimo necessário correspondeu a R$ 3.182,81. Tanto em fevereiro quanto em março, o valor equivalia a 4,04 vezes o piso vigente, que é R$ 788. Em março do ano passado, o valor necessário para atender às despesas de uma família era R$ 2.992,19, ou 4,13 vezes o mínimo então em vigor (R$ 724).

    No acumulado dos últimos 12 meses, o preço da cesta registra alta em 17 capitais. A exceção é Campo Grande, que teve retração de 0,59%. A maior elevação ocorreu em Aracaju, com 20,99%. Em seguida, estão Belo Horizonte (11,73%) e Salvador (11,16%). O menor aumento foi observados em Porto Alegre (1,08%).

    com informação Agência Brasil/ Foto: informechapada