Em greve, vigilantes voltam a negociar nesta quinta-feira (1º)

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    A greve dos vigilantes do Estado da Bahia completou oito dias nesta quarta-feira (31). Com a greve, as atividades nas agências bancárias continuam suspensas em todo o estado.  De acordo com diretor de base do Sindicato dos Vigilantes (Sindivigilantes), Marcos Oliveira, uma nova rodada de negociação está prevista para ocorrer nesta quinta-feira (1º), às 13h, no ministério Público do Trabalho (MPT), entre os patrões e representantes da categoria.

    O sindicalista declarou durante entrevista ao programa Baiana Livre desta quarta-feira (31), que vai continuar com os protestos, caso a paralisação não seja encerrada nesta quinta. “Vamos continuar em passeata e caminhada. Vale lembrar também que caso a greve não termine amanhã, iremos fechar também a Transpetro até segunda-feira, porque o dono da empresa que gerencia a segurança da refinaria é o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp)”,declarou.

    Segundo Marcos, a categoria pede 7% de reajuste, contratação de mulheres para os serviços de vigilância, além do aumento do ticket refeição para R$ 20 por dia. “Não houve acordo desde dezembro do ano passado. Eles querem tirar nossa jornada de trabalho que hoje é estabelecida em 12/36. Ou seja, são 12 horas de trabalho e 36 horas  de folga. Eles querem alterar para 12 horas de trabalho e 12h de folga. Não aceitamos perder nada”, relatou

    Questionado sobre o decreto que exige a contratação de mulheres para os serviços de vigilância, aprovado pela Câmara de vereadores de Candeias, o sindicalista disse o projeto segue nas mãos do Poder Executivo para formalização da lei. “Conseguimos aprovar essa lei, derrubamos esse veto e agora está imperado na mão da procuradora. Precisamos dessa lei pronta para exigimos das empresas a contratação de 30% das vagas para mulheres”, finalizou Marcos.