Após a licença de 21 dias, o ministro da Casa Civil Eliseu Padilha voltou ao Palácio do Planalto, mas alegou que não pretende falar ‘do que não existe’, referindo-se às declaração do relatos da Odebrecht e do ex-assessor da Presidência José Yunes, que confirmaram a participação do ministro no episódio da entrega de um pacote em seu escritório em 2014, supostamente enviada pelo ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
“Não vou falar sobre o que não existe. Está tudo baseado em um delator”, afirmou o ministro. Mesmo estando às vésperas da divulgação da Lista de Janot, Padilha salientou que a “citação não é motivo para nada” e que o presidente Michel Temer “já firmou uma linha de posicionamento do governo”.
Em fevereiro, Temer alegou que um ministro denunciado seria temporariamente afastado de seu governo, e definitivamente caso virasse réu. Padilha acrescentou que “qualquer falar agora é prejudicial” e que por isso preferia ‘ficar quieto’.