A chuva que atingiu na capital baiana e região metropolitana nessa terça-feira (26) foram consideradas uma das maiores dos últimos anos – chegou a chover 170 milímetros em três horas, mais do que o previsto para todo o mês de novembro, segundo a Defesa Civil de Salvador (Codesal). Até as 9h46 de hoje, a Codesal registrou 284 ocorrências, sendo 120 alagamentos de imóvel, 56 avaliações de imóvel alagado, 54 deslizamentos de terra, 19 ameaças de desabamento e outras 19 ameaças de deslizamento, além de três desabamentos parciais e três orientações técnicas.
Segundo o órgão, 387 moradores estão desabrigados e foram distribuídas em sete unidades de acolhimento provisório situadas na Capelinha de São Caetano, Boca do Rio, Lobato, Alto de Terezinha, Nazaré, Valéria, Tancredo Neves e Sussuarana. Em qualquer situação de risco deve ser comunicada pela população através dos números 199 ou 156.
O prefeito informou que no primeiro momento, a prioridade é dar assistência às famílias que vivem em uma área de maior risco, tirando as famílias dessas casas e garantindo o abrigamento delas, evitando assim que houvesse vítimas fatais. “Agora, começamos a visitar os locais mais afetados com foco principal de ajudar aqueles que tiveram as casas tomadas pela água e que perderam os bens. A Prefeitura não vai descansar até dar todo o apoio para que a cidade esteja refeita dessa última chuva”, afirmou ACM Neto, que também comandou, na manhã de hoje (27), uma reunião no Palácio Thomé de Souza com o secretariado sobre as ações contra os efeitos das chuvas.