Preço da carne impacta na inflação da RMS

    O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial, ficou em 0,89% na Região Metropolitana de Salvador (RMS), em janeiro, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda sob forte influência das carnes (+5,13%), o grupo alimentação e bebidas (+2,39%) foi o que mais aumentou na RMS, segundo o IPCA-15 de janeiro, exercendo também a principal pressão inflacionária na primeira metade do mês. Os aumentos da carne-seca e de sol (+6,57%) e do patinho (+9,85%) ficaram entre os mais importantes.

    Apesar da desaceleração registrada em dezembro de 2019 (0,95%), a inflação foi o maior para o mês de janeiro, na RMS, desde 2016, quando o índice havia sido de 0,97%.

    Segundo o IGBE, o índice na RMS ficou acima da média do país (0,71%) e foi a terceira maior prévia da inflação dentre as 11 regiões pesquisadas, abaixo apenas das registradas nas RM Belém (1,13%) e São Paulo (0,90%). Brasília (0,29%) e as RM Rio de Janeiro (0,47%) e Belo Horizonte (0,52%) tiveram as menores variações do IPCA-15 no primeiro mês do ano.

    Com o resultado de janeiro, no acumulado em 12 meses o IPCA-15 da Região Metropolitana de Salvador ficou em 3,86%, acelerando em relação ao acumulado no ano de 2019 (3,77%), mas ainda abaixo da média nacional (4,34%). A RMS tem o terceiro menor IPCA-15 acumulado em 12 meses, dentre as 11 áreas pesquisadas, ficando acima apenas da RM Rio de Janeiro (3,48%) e de Brasília (3,56%).