O Ministério Público apontou o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) como o “vértice” da organização criminosa que ficou conhecida como “QG da propina”. A denúncia apresentada pelos promotores afirma que Crivella orquestrava o esquema que tinha como objetivo “aliciar empresários para participação nos mais variados esquemas de corrupção, sempre com olhos voltados para a arrecadação de vantagens indevidas mediante promessas de contrapartidas”. Além disso, Crivella está sendo acusado de desempenhar a função de organizador e idealizador de todo o plano criminoso.Com o seu posto de prefeito ele conseguia manter o esquema em funcionamento dentro da própria prefeitura. “O vértice da organização criminosa é ocupado por Marcelo Crivella, que na qualidade de Prefeito do Rio de Janeiro, concentra em suas mãos as atribuições legais indispensáveis para a consecução do plano criminoso, meticulosamente elaborado pela organização criminosa. Em outras palavras, seu status funcional de alcaide lhe confere, e a mais ninguém, a capacidade de executar e determinar a execução dos atos de ofício necessários à materialização das escusas negociatas”, diz trecho da denúncia obtida pelo o jornal Globo. Prisão A nove dias para o fim do seu mandato, Crivella foi preso na manhã desta terça-feira (22). Imagens da TV Globo mostraram o momento em que o prefeito desembarcou do carro da polícia, trajando terno escuro, e entrou na Cidade da Polícia Civil, por volta das 6h30. Além dele, o empresário Rafael Alves e o delegado Fernando Moraes também foram presos. Essa ação, realizada pela Polícia Civil do Rio e o Ministério Público, faz parte da Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na Prefeitura do Rio.
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Fonte: BNews