Impacto da pandemia na construção civil foi menor que em outro setores, diz vice-presidente de construtora

Os impactos da pandemia do novo coronavírus na construção civil foram menores do que em outros setores da economia, avaliou o vice-presidente do Grupo Civil, Rafael Valente, em entrevista em uma rede de notícias terça-feira (5).

De acordo com ele, parte da redução dos reflexos econômicos da crise sanitária no ramo, no estado, se deveu à continuidade de obras por parte do poder público.

“A construção civil passa por ciclos. Ela tem altos e baixos. E durante a pandemia, graças à continuidade das obras no nosso estado, com a ação corajosa do governador e do prefeito, nós conseguimos continuar trabalhando e os empregos continuaram sendo mantidos. Então eu diria que o impacto da constução civil foi muito menor do que nos outros setores”, afirma Valente.

Houve impacto negativo no ano de pandemia, mas a gente sai mais forte. Se a gente for analisar a questão do mercado imobiliário, houve uma valorização do mercado, houve uma convergência de fatores econômicos pra gerar uma demanda pra esse mercado. Mas também o próprio período de isolamento fez com que as pessoas olhassem mais pra dentro das suas casas e buscassem novas moradias, mais qualidade de vida, mais conforto. Então o que eu posso falar é que hoje o momento tem um certo lado positivo”, acrescentou.

Fundada e presidida até hoje por Eduardo Valente, pai do vice-presidente, o Grupo Civil completa nesta quarta-feira (6) 60 anos de criação.

Atualmente, a holding, sócio-fundadora da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia (ADEMI-BA), atua em quatro segmentos: construção, empreendimentos, mineração e pré-moldados.

Entre grandes obras realizadas na capital baiana, a empresa foi responsável pela construção do Teatro Castro Alves (TCA) e, no segmento de pré-moldados, participou da constituição do metrô.