Adriano Meireles (esquerda), Bruno Reis (centro), Carlos Muniz (direita). Foto: Divulgação

Na última segunda-feira (1), um movimento político ganhou notoriedade, a filiação de Adriano Meirelles ao PSDB e sua saída do Solidariedade, partido ao qual o mesmo presidiu em Salvador. Tal ação foi feita para que o agora tucano consiga retornar à Câmara Municipal da capital baiana após a eleição deste ano. Em fala a um site de notícias, Meirelles confirmou seu apoio à recandidatura de Bruno Reis (UNIÃO), desfazendo assim o rompimento político entre os dois.

Segundo o jornal CORREIO, Meireles afirmou que, além dele, mais 25 políticos deixaram o Solidariedade a fim de migrar para partidos da base aliada de Bruno Reis, como PDT e Republicanos. Ele era contra o Solidariedade apoiar o vice-governador da Bahia e pré-candidato do MDB, Geraldo Júnior, e chegou a sugerir que sua sigla lançasse um nome próprio para disputar o Palácio Thomé de Souza neste ano.

“Houve uma ‘vingancinha’ política aí, esvaziando a Solidariedade em Salvador. Meireles era o grande articulador, ele que já foi vereador de Salvador e quer retornar para o Senado de Salvador de novo como vereador, estava articulando uma chapa competitiva até para ele ter uma chance de se eleger. E aí foi cooptado pelo grupo de ACM Neto para fortalecer o PSDB”, analisou o comentarista político Diego Maia durante o programa Baiana Livre desta terça-feira (2).