Dilma defende Petrobras e diz que ajuste não vai cortar programas do MEC

O novo ministro da Educação, professor Renato Janine Ribeiro, tomou posse nesta segunda-feira (6) no Palácio do Planalto. Renato Janine Ribeiro vai substituir Cid Gomes, que deixou o governo em março após se envolver em polêmica com o Congresso Nacional. Entre a demissão de Gomes e a posse do novo ministro, o Ministério da Educação estava sob o comando do secretário executivo da pasta, Luiz Cláudio Costa.

Ao longo dos cerca de 20 minutos de discurso, a presidente Dilma Rousseff defendeu a Petrobras e os recursos do pré-sal para a educação e disse que as medidas do ajuste fiscal não irão atingir os programas essenciais do setor. “Garanto às brasileiras e aos brasileiros que a necessidade imperiosa de promover ajustes na nossa economia, reduzindo despesas do governo, não afetará os programas essenciais e estruturantes do Ministério da Educação [MEC]”, disse. Segundo Dilma, os recursos dos royalties e do Fundo Social do Pré-Sal – que, por lei, serão destinados a investimentos em saúde e educação – já são uma realidade e o modelo de partilha precisa ser defendido.

Professor titular de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo (USP), Renato Janine Ribeiro é formado em filosofia pela mesma universidade, mestre pela Université Paris Pantheon-Sorbonne, doutor pela USP e pós-doutor pela British Library. O novo ministro já foi membro do Conselho Deliberativo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), secretário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e diretor de Avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Também atuou como membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados da USP e é membro do Conselho Superior de Estudos Avançados da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.

Com informações da Agência Brasil/Foto: Agência Brasil