Madre de Deus: Atleta do município pode disputar Olimpíada no Rio em 2016

O atleta Jefferson de Souza Lima Portela, mesmo com as dificuldades financeiras, se tornou uma sumidade na Bahia no esporte de tiro. Ele conta com um incentivo do governo federal e municipal (Madre de Deus), denominado Bolsa Atleta, o qual é creditado na conta bancária mensalmente e possui parcelas que giram em torno de R$ 1.000,00, porém um valor insuficiente frente às muitas despesas com o esporte, seja em passagens aéreas internacionais, compra de acessórios e equipamentos. Considerando que todo o material que usa no tiro esportivo são importados.

Jeferson iniciou a carreira profissional, com 19 anos, no desporto do tiro no final do ano de 2012, por meio de uma competição regional denominada Tiro Virtual e, por conseguinte, a Final do Campeonato Brasileiro daquele mesmo ano na cidade do Rio de Janeiro onde se congratulou vencedor em ambas competições.

Atualmente coleciona títulos de Campeão Brasileiro nas modalidades Carabina Olímpica de Ar; Carabina Mira Aberta 25 Metros calibre 22 LR; Campeão Norte Nordeste nas modalidades Carabina Olímpica de Ar; Carabina Mira Aberta 25 Metros calibre 22 LR; Carabina Mira Aberta de Ar 10 metros e Carabina Mira Aberta 50 Metros calibre menor. Bem como recordes Baiano individual e recorde brasileiro por equipe. Essas conquistas representam a importância de um longo trabalho bem feito e preciso. Assim como, elevação do nome do estado no cenário desportivo atual.

Jefferson revela que não possui patrocínio e quem sempre ajuda na manutenção das custas com o esporte é o pai. “Uma ajuda inestimável, pois se não fosse por ele, não conseguiria chegar aonde cheguei”, completa.

Ele relata que a realidade que está instaurada no cenário nacional é o desestímulo dos atletas, não só da modalidade que pratica, mas, de outras também, por não possuir meios de se sustentar no esporte. As inúmeras dificuldades inerentes a cada modalidade esportiva são agravadas pela inexistência de uma compensação financeira adequada. “Hoje em dia no Brasil ninguém se preocupa com a construção e evolução do atleta desde quando ele chega, mas, tão somente, em ter o atleta pronto para poder representar o país lá fora”, finaliza Portela.

Com informações do Folha do Recôncavo