O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), negou nesta sexta-feira (21) a possibilidade deixar seu cargo após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por recebimento de propina. “Não adianta nenhuma especulação sobre o que vou fazer ou deixar de fazer. Não vou abrir mão de nenhum direito. Não há a menor possibilidade de eu me afastar do comando da Câmara, abrindo mão daquilo que a maioria absoluta me elegeu em primeiro turno. Renúncia é um ato unilateral. Renúncia não faz parte do meu vocabulário, e não fará, assim como covardia não faz parte do meu vocabulário, e nem fará”, enfatizou, em discurso feito em evento da Força Sindical, em São Paulo. Cunha questionou, ainda, as afirmações de que ele não teria condições de comandar a Casa após ser acusado de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. “Nem foi julgada a denúncia. […] Estou afirmando que tenho condições”, frisou.
Com informações do BN