Contribuição de Cunha ao País foi a mais danosa possível, diz Dilma

A presidente afastada, Dilma Rousseff, voltou nesta segunda-feira (29), a deixar clara a antipatia pelo deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que no fim de 2015, como presidente da Câmara, aceitou a abertura do processo de impeachment contra ela. Respondendo a uma pergunta da senadora Lídice da Mata (PSB-BA), Dilma disse que a contribuição de Cunha ao País “foi a mais danosa possível”. “A contribuição de Cunha foi a mais danosa possível porque já vinha sendo bem danosa quando tentamos aprovar, ainda em 2014, a Lei dos Portos, com todas as dificuldades possíveis, pois ele não queria a aprovação sem contemplar alguns interesses estranhos”, afirmou, sem esclarecer ao que se referia.De acordo com ela, quando Cunha foi eleito presidente da Casa, em fevereiro de 2015, o processo de desestabilização parlamentar do governo teve início de forma acelerada. “Muito se tem dito pela imprensa e também por integrantes do sistema Judiciário que Cunha tinha relação não muito republicana quando se tratava aprovação de projetos”, acrescentou.