Um vereador eleito e uma liderança política foram conduzidos coercitivamente pela Operação Donum, deflagrada pela Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (17), por suspeita de compra de votos. Os suspeitos são o vereador eleito, Arnaldo do Ponto Econômico (PSDB) e a liderança política, identificada apenas como Dejanira.
Em entrevista exclusiva a Rádio Baiana FM, Arnaldo negou as acusações e alegou sofrer perseguição política. “Estou tranquilo. O que houve é que existe uma denúncia, uma pressuposta de que Arnaldo comprou voto. Estou tranquilo e consciente. Eu não comprei voto, não é uma prática minha. Agora, Arnaldo do Ponto Econômico desde que lançou a candidatura em Candeias que vem sofrendo de perseguição”, afirmou o vereador. Ele deve prestar um novo depoimento no dia 12 de dezembro, na sede da PF, em Salvador.
No total, 15 policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão nos estabelecimentos comerciais Mercado Carro Cheio e Ponto Econômico, nas residências de cabos eleitorais e do vereador eleito. A Polícia Federal informou que foram apreendidos diversos documentos nas empresas.
Os mandados foram expedidos pela 127ª Zona Eleitoral em Candeias. A ação investiga crimes de corrupção eleitoral, como compra de votos. A PF apura a suspeita de que, durante as eleições, um grupo teria efetuado pagamento no valor de R$ 100, a cada eleitor aliciado.
O nome Donun faz uma alusão ao valor que teria sido pago aos eleitores que votaram no candidato investigado.