A deputada federal Alice Portugal saiu da disputa pela prefeitura de Salvador, na última eleição, com uma dívida de quase R$ 800 mil, e perdeu em primeira instância o processo movido pela Impress Editora – empresa que prestou serviço à campanha da comunista. A juíza Itana Eça Menezes determinou que Alice pague R$ 96 mil à Impress, que produziu os adesivos da candidata. Apesar da decisão, a deputada ainda pode recorrer.
A assessoria de Alice se pronunciou, por meio de nota, alegando que houve proposta de acordo com o credor, ante a Justiça Eleitoral, mas a empresa negou.
Veja a nota na íntegra:
“Trata-se de uma dívida de campanha decorrente de serviços gráficos, assumida pelo PCdoB em um Termo de Assunção protocolado na Justiça Eleitoral, durante o período de entrega da prestação de contas.
Houve uma proposta de acordo junto ao credor, mas foi rejeitada. Todos os demais credores, pessoas físicas e jurídicas, assinaram os acordos propostos, que foram anexados à prestação de contas.
A notificação da Justiça será embargada dentro prazo legal, para que a juíza seja informada da tentativa de acordo anterior, fato omitido pelo credor quando propôs a ação”.