São F. do Conde: Secretário fala de poluição do ar em Caípe

A poluição do ar tem sido uma das principais reclamações dos moradores que vivem em torno da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), em São Francisco do Conde, de acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, em entrevista ao programa Baiana Livre desta segunda-feira (16). “Temos um canal aberto, mas temos muitas dificuldades em lidar com esse problema com a Petrobras, principalmente, o monitoramento do ar. São queixas quase todas as semanas, de dejetos de poluição que são jogados no ar”, afirmou.

Ele disse ainda que a Petrobras tem deixado área que compõe a RLAM abandonada, permitindo a invasão de outras pessoas. “Reconhecemos a Petrobras como uma empresa importante para a Bahia, o Brasil e São Francisco do Conde, porém a Petrobras tem mantido as suas terras abandonadas. Nem cerca tem nas suas terras. Eles deixam abandonadas e tem invasores. Primeiro invadem e desmatam. Depois tem as queimadas e a Petrobras nada faz”, disse.

Política

Sobre a ida para o Partido Republicano Brasileiro (PRB), Renato Costa Rosa articulações para 2020. “A minha última filiação foi em 2008 quando fui vereador até 2012. Em 2013, fui convidado pela prefeita Rilza Valentim para ser secretário. Não que a prefeita me pedisse, mas fiz questão de me desfiliar do PSDB e entregar a carta a prefeita. Não ficaria bem um filiado e presidente municipal do PSDB fazer parte de um governo do PT. De lá pra cá, não me filiei a partido mais nenhum. Quem gosta de São Francisco do Conde e quem vive em São Francisco do Conde não contribui em nada falando em 2018, em 2017, de uma eleição de 2020”, afirmou.

Ele disse ainda é muito cedo para falar em candidatura a prefeito. “Sou parceiro de Evandro politicamente, tive a honra de coordenar a campanha dele. O partido que o apoiou, todos eles, fez 13 vereadores e todos eles são aliados do prefeito Evandro. Eu não posso enquanto for secretário fugir com essa linha. O meu compromisso hoje, tanto com Evandro e com o município de São Francisco do Conde, é trabalhar diuturnamente pela Secretaria de Meio Ambiente, Agricultura e Pesca e naquilo que for solicitado a trabalhar. Fora isso, é aguardar chegar o momento. Tudo tem o seu tempo”, ressaltou o secretário.