Faroeste: MPF suspeita que desembargadora tenha omitido covid para obter HC; defesa nega

    A desembargadora Lígia Ramos – presa preventivamente no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília – omitiu do Supremo Tribunal Federal (STF) que contraiu o novo coronavírus para conseguir um habeas corpus e sua prisão ser convertida em domiciliar. É o que acredita o Ministério Público Federal (MPF).

    Diante da suspeita – que foi fundamentada pelo MPF com mensagens trocadas entre Lígia e uma servidora -, o Ministério Público pediu a manutenção da prisão preventiva e o STF aguarda posicionamento da defesa da desembargadora.

    Por meio de nota, a assessoria de comunicação de Lígia negou a omissão.

    “Foi um falso positivo de modo que não houve nenhuma omissão involuntária ou de má-fé no conteúdo do pedido de Habeas Corpus. A preocupação da desembargadora quando enviou a mensagem foi de não contaminar os mais próximos, contudo, fez, por recomendação médica, outro exame e recebeu o resultado constatando que não havia sido infectada pelo novo coronavírus”, diz um trecho.

    Confira abaixo a nota da assessoria da desembargadora na íntegra:

    A defesa da desembargadora Lígia Ramos esclarece que o exame mencionado pelo Ministério Público Federal, nesta segunda-feira (5),  foi um falso positivo de modo que não houve nenhuma omissão involuntária ou de má-fé no conteúdo do pedido de Habeas Corpus. A preocupação da desembargadora quando enviou a mensagem foi de não contaminar os mais próximos, contudo, fez, por recomendação médica, outro exame e recebeu o resultado constatando que não havia sido infectada pelo novo coronavírus. A defesa ressalta ainda que todas as informações ja constam nos autos.