Em entrevista exclusiva a Rádio Baiana FM, a vereadora da oposição, Nilza da Mata, negou a versão dada pelo secretário Municipal de Saúde, Vitor Lavinksy, de que a discussão entre eles havia sido motivada pela demissão do sobrinho da vereadora da Secretaria. “Ele está faltando com a verdade. O secretário do município tem praticado muito arbitrariedade e falou que eu fui lá para agredir ele, pelo contrário, ele que me agrediu. Em breve farei um pronunciamento, irei na Rádio Baiana para poder levar a documentação. O secretário deveria se preocupar com a situação dos médicos”, afirmou a vereadora.
A vereadora desmentiu também a acusação de que o sobrinho teria sido demitido em razão de encaminhar pacientes do SUS para consultório particulares e que a demissão de vários profissionais de qualidade ocorreu de forma arbitrária. “Ele tinha 10 anos. Nunca ouvir falar disso na minha vida. Meu sobrinho é um exemplo de dentista e de médico. A comunidade toda está toda sentida. Breve todos verão se ele era bem querido ou não”, explicou.
O bate-boca entre o secretário e a vereadora teria ocorrido na última sexta-feira (10), nos corredores do Hospital Municipal Albino Leitão e circulou nas redes sociais. No áudio que circula no serviço de mensagens instantâneas- WhastApp, apresenta a vereadora bastante exaltada, chamando o secretário de “incompetente” e “safado”. Segundo informações, a discussão começou por causa da demora no atendimento no Hospital Municipal Albino Leitão.
Entretanto, o secretário afirmou, em entrevista ao programa Baiana Livre da última segunda-feira (13), que a briga foi motivada por uma acusação da vereadora que relatou a demissão de um dos sobrinhos dela que trabalhava em um consultório odontológico. O secretário disse ainda que algumas demissões foram realizadas pela Cooperativa CPS que gerencia as unidades de saúde do município, por conta de irregularidades encontradas nas folhas de ponto. Um dos demitidos, segundo Lavinsky, está os sobrinhos da vereadora e da primeira-dama. “Quando a cooperativa entrou no município, pediu que nós verificássemos algumas denúncias anônimas de não cumprimento de carga horária de alguns dentistas e, além disso, de angariar pacientes do SUS e encaminhando para consultórios particulares”, explicou.